quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A vida e arte de Tamara Lempicka

Tamara de Lempicka, nascida Maria Górska, (Varsóvia, 16 de maio de 1898Cuernavaca, 18 de março de 1980) foi uma notável pintora art déco polaca.
Nascida numa família abastada da
Polônia, seu pai era um advogado e sua mãe uma socialite. Estudou num colégio interno em Lausana (Suíça). Em 1916 casou-se como o advogado Tadeusz Łempicki em São Petersburgo, Rússia.
Durante a
Revolução Russa em 1917 seu marido foi preso pelos bolcheviques, mas - com intervenção da jovem esposa - foi liberado pouco tempo depois.
Após o episódio o casal transferiu-se para
Paris, onde Maria adotou o nome "Tamara de Lempicka" e estudou sob a tutoria de Maurice Denis e André Lhote. Com um talento natural, progrediu rapidamente e, por volta de 1923, já expunha seu trabalho em importantes galerias. Tamara desenvolveu um estilo único e ousado (definido por alguns como "cubismo suave"), que resumia os ideias do modernismo de vanguarda da art déco.
Sua primeira grande exposição teve lugar em
Milão em 1925, tendo pintado 28 novas obras em seis meses. Rapidamente tornou-se uma das mais importantes artistas de sua geração, pintando membros da nobreza européia e socialites.

Tamara foi também uma notável figura da
boemia parisiense, tendo conhecido nomes como Pablo Picasso e Jean Cocteau. Famosa por sua beleza física, era abertamente bissexual e seus casos com homens e mulheres causavam escândalo à época. Na década de 1920 esteve associada intimamente com mulheres lésbicas e bissexuais em círculos de artistas e escritores, como Violet Trefusis, Vita Sackville-West e Colette. Seu marido, supostamente não contente com seu comportamento, a abandonou em 1927 e o divórcio efetivou-se no ano seguinte.
Obcecada por seu trabalho e vida social, Tamara não negligenciou apenas seu marido, mas raramente via sua filha Kizette, imortalizada em vários quadros: Kizette em Rosa de 1926; Kizette na Sacada de 1927; Kizette Dormindo de 1934; Retrato da Baronesa Kizette de 1954-1955 etc. Em outros quadros, as mulheres retratadas tendem a parecer Kizette.

sábado, 8 de agosto de 2009

Um dos maiores expoentes da arte primitivista brasileira Waldomiro de Deus expõe na Caixa Cultural


A CAIXA Cultural Salvador apresenta a mostra" O Pintor de Deus", de autoria do artista plástico Waldomiro de Deus,a mostra reunirá 20 pinturas produzidas nos últimos anos pelo pintor, referenciadas em temas religiosos, uma das vertentes mais fortes e ricas de sua produção pictórica. A visitação acontece a partir do dia 14 de agosto e segue até 13 de setembro, de terça a domingo, no horário das 10 às 18 horas.Waldomiro de Deus nasceu em Itagibá, sul da Bahia. Sua família perambulou por Ipiaú, Gandu e Prado, no sul baiano. Há cerca de 50 anos, Waldomiro saiu no interior do Nordeste, subiu num pau-de-arara com a família e foi buscar uma vida melhor em São Paulo. Passou fome e frio, lutou muito, venceu e hoje é conhecido mundialmente.
Considerado pela crítica um dos três maiores pintores primitivistas do Brasil, ao lado de Djanira e José Antonio da Silva, Waldomiro fez, em setembro de 2004, uma exposição com 54 obras no Museu Brasileiro de Escultura (Mube), em São Paulo. A exposição, calorosamente saudada pela crítica, comemorou os 60 anos de vida e os 44 anos da arte de Waldomiro.

VISITE A EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL :BENIN ESTÁ VIVO AINDA LÁ - ANCESTRALIDADE E CONTEMPORANEIDADE