A chamada arte pré-histórica é o que podemos assemelhar com produção dita artística do homem ocidental dos dias de hoje feito pelo homem pré-histórico, como gravuras rupestres, pinturas, riscos, etc.
A relação que o Homem pré-histórico tinha com esses objetos é impossível de saber com exatidão. Pode-se, no entanto, formular hipóteses e efetuar um percurso para as apoiar cientificamente. Só assim uma idéia que sai da imaginação pode ser realmente interessante e ter algum fundamento.
Ainda hoje, povos caçadores-recoletores produzem a dita "arte" e em algumas tribos de índios, que já são poucas, já estão percebendo a relação do homem contemporâneo com o nosso conceito de obras de arte e também de comércio e com o comércio. Logo já existem produções que se assemelham com seus instrumentos para a venda.
Ainda hoje, povos caçadores-recoletores produzem a dita "arte" e em algumas tribos de índios, que já são poucas, já estão percebendo a relação do homem contemporâneo com o nosso conceito de obras de arte e também de comércio e com o comércio. Logo já existem produções que se assemelham com seus instrumentos para a venda.
Arte rupestre, pintura rupestre ou ainda gravura rupestre, é o nome que se dá às mais antigas representações pictóricas conhecidas, as mais antigas datadas do período Paleolítico Superior (40.000 a.C.) gravadas em abrigos ou cavernas, em suas paredes e tetos rochosos, ou também em superfícies rochosas ao ar livre, mas em lugares protegidos, normalmente datando de épocas pré-históricas.
Na vida do Homem pré-histórico tinham lugar a Arte e o espírito de conservação daquilo de que necessitava. Estudos arqueológicos demonstram que o Homem da Pré-História (a fase da História que precede a escrita) já conservava, além de cerâmicas, armas e utensílios trabalhados na pedra, nos ossos dos animais que abatiam e no metal. Arqueólogos e antropólogos datando e estudando peças extraídas em escavações conferem a estes vestígios seu real valor como "documentos históricos", verdadeiros testemunhos da vida do Homem em tempos remotos e de culturas extintas.
Prospecções arqueológicas realizadas na Europa, Ásia e África, entre outras, revelam em que meio surgiram entre os primitivos homens caçadores os primeiros artistas, que pintavam, esculpiam e gravavam, demonstrando que o desejo de expressão através das artes é inerente ao ser humano. A cor na pintura já era conhecida pelo Homem de Neandertal. As "Venus Esteatopígicas", esculturas em pedra ou marfim de figuras femininas estilizadas, com formas muito acentuadas, são manifestações artísticas das mais primitivas do "Homo Sapiens" (Paleolítico Superior, início 40000a.C) e que demonstram sua capacidade de simbolizar. A estas esculturas é atribuído um sentido mágico, propiciatório da fertilidade feminina e ao primeiro registro de um sentimento religioso ou de divindade, o qual convencionou-se denominar de Deusa mãe, Mãe Cósmica ou Mãe-terra.
Não é menos notável o desenvolvimento da pintura na mesma época. Encontradas nos tetos e paredes das escuras grutas, descobertas por acaso, situadas em fundos de cavernas. São pinturas vibrantes realizadas em policromia que causam grande impressão, com a firme determinação de imitar a natureza com o máximo de realismo, a partir de observações feitas durante a caçada. Na Caverna de Altamira (a chamada Capela Sistina da Pré-História), na Espanha, a pintura rupestre do bisonte impressiona pelo tamanho e pelo volume conseguido com a técnica claro-escuro. Em outros locais e em outras grutas, pinturas que impressionam pelo realismo. Em algumas, pontos vitais do animal marcados por flechas. Para alguns, "a magia propiciatória" destinada a garantir o êxito do caçador. Para outros estudiosos, era a vontade de produzir arte.
Qualquer que seja a justificativa, a arte preservada por milênios permitiu que as grutas pré-históricas se transformassem nos primeiros museus da humanidade.
Objetivos e temas
A Arte Rupestre é uma maneira de representar a Arte Primitiva. Acredita-se que estas pinturas, cujos materiais mais usados são o sangue, argila e excrementos humanos, têm um cunho ritualístico. Estima-se que esta arte tenha começado no Período Aurignaciano (Hohle Fels, Alemanha), alcançando o seu apogeu no final do Período Magdaleniano do Paleolítico.
Uma teoria alternativa e mais moderna quanto ao objectivo destas pinturas, baseada em estudos de sociedades mais recentes de caçadores-coletores, é que as pinturas foram feitas por xamãs do grupo dos Cro-Magnon.
Os xamãs retirar-se-iam para a escuridão das cavernas, entrariam em estado de transe e pintariam, então, imagens de suas visões, talvez com alguma intenção de extrair força das paredes da caverna para eles mesmos. Isso favorece a explicação sobre a antigüidade de algumas pinturas (que freqüentemente ocorrem em cavernas profundas e pequenas) e a variedade dos motivos (de animais de presa a predadores e desenhos de mãos humanas).
Normalmente os desenhos são formados por figuras de grandes animais selvagens, como bisões, cavalos, cervos entre outros. A figura humana surge raramente, sugerindo muitas vezes actividades como a dança e, principalmente, a caça, mas normalmente em desenhos esquemáticos e não de forma naturalista, como acontece com os dos animais. Paralelamente encontram-se também palmas de mãos humanas e motivos abstratos (linhas emaranhadas), chamados por Henri Breuil de macarrões.
Nos sítios espalhados pelo mundo, é padrão encontrar, além dos desenhos parietais, figuras e objetos decorativos talhados em osso, modelados em argila, pedra ou chifres de animais.
As pinturas rupestres eram feitas por causas religiosas ou por crenças que eram: -Quando pintavam o animal nas paredes não era epenas um desenho era a alma do animal que ali iria ficar preso; -Para dar sorte nas caças.
Uma teoria alternativa e mais moderna quanto ao objectivo destas pinturas, baseada em estudos de sociedades mais recentes de caçadores-coletores, é que as pinturas foram feitas por xamãs do grupo dos Cro-Magnon.
Os xamãs retirar-se-iam para a escuridão das cavernas, entrariam em estado de transe e pintariam, então, imagens de suas visões, talvez com alguma intenção de extrair força das paredes da caverna para eles mesmos. Isso favorece a explicação sobre a antigüidade de algumas pinturas (que freqüentemente ocorrem em cavernas profundas e pequenas) e a variedade dos motivos (de animais de presa a predadores e desenhos de mãos humanas).
Normalmente os desenhos são formados por figuras de grandes animais selvagens, como bisões, cavalos, cervos entre outros. A figura humana surge raramente, sugerindo muitas vezes actividades como a dança e, principalmente, a caça, mas normalmente em desenhos esquemáticos e não de forma naturalista, como acontece com os dos animais. Paralelamente encontram-se também palmas de mãos humanas e motivos abstratos (linhas emaranhadas), chamados por Henri Breuil de macarrões.
Nos sítios espalhados pelo mundo, é padrão encontrar, além dos desenhos parietais, figuras e objetos decorativos talhados em osso, modelados em argila, pedra ou chifres de animais.
As pinturas rupestres eram feitas por causas religiosas ou por crenças que eram: -Quando pintavam o animal nas paredes não era epenas um desenho era a alma do animal que ali iria ficar preso; -Para dar sorte nas caças.
Arte Rupestre brasileira
No Brasil são encontrados diversas manifestações de arte rupestre. Os locais mais conhecidos ficam em Naspolini, no Estado Santa Catarina, na região Sul do país. Em Minas Gerais na região de Lagoa Santa, Varzelândia e Diamantina próximo à cachoeira da Sentinela. Destacam-se também a Toca da Esperança, região central da Bahia e Florianópolis, Estado de Santa Catarina, no sul. No nordeste também foram encontradas pinturas no Estado do Piauí, na Serra da Capivara. As cidades mais próximas dos sítios arqueológicos são Coronel José Dias e São Raimundo Nonato (30 km). No estado do Rio Grande do Norte, diversos sítios também são encontrados, principalmente nas regiões do Seridó e na chapada do Apodi, tendo como destaque o Lajedo de Soledade.
Segundo informação da "FUMDHAM", Fundação Museu do Homem Americano, de São Raimundo Nonato, há 260 sítios arqueológicos com pinturas rupestres na área do Parque Nacional da Serra da Capivara, que foi criado em 1979.
Segundo informação da "FUMDHAM", Fundação Museu do Homem Americano, de São Raimundo Nonato, há 260 sítios arqueológicos com pinturas rupestres na área do Parque Nacional da Serra da Capivara, que foi criado em 1979.