quinta-feira, 21 de maio de 2009

EXPOSIÇÃO: UM OLHAR INFANTIL SOBRE A MODA

UM OLHAR INFANTIL SOBRE A MODA

A Fundação Instituto Feminino da Bahia, com a preocupação de difundir a cultura de moda, nas mais diferentes formas, em nosso estado, sente-se honrado em, mais uma vez, enaltecer esse segmento, utilizando interpretações do acervo de vestimentas e assessórios dos séculos XVIII ao XX, que fazem parte da coleção do museu do Traje e do Têxtil, produzidas na oficina de arte educação “Brincando e vestindo a história“, uma experiência de educação não formal, desenvolvida com crianças e jovens provenientes de escolas públicas e instituições sociais. A exposição permite ao visitante a observação da riqueza de detalhes e soluções plásticas adotadas pelos participantes da oficina, bem como a variedade de técnicas de representação artística que exploram o espaço bi e tridimensional. A exposição também contará com peças criadas por estilistas baianos, Kity Cohin, Rosana Alves - Josefina, Renato Oliveira, Sillas Figueira, Silverino Ojú, Madá Negrif, Nália Portella, Isabela Vecchiatti e Zil Freire, que reinterpretarão o olhar das crianças sobre a moda, gerando criações que irão compor a mostra, de modo a provocar diálogos com o acervo.
Abertura
dia 27 de maio de 2009 às 17h

Local
Fundação Instituto Feminino da Bahia
R. Monsenhor Flaviano, 02, Politema, Salvador, Bahia

Informações
Tel: 3329-5522 / 3329-5520


domingo, 17 de maio de 2009

Djanira e sua arte que para Jorge Amado representava o Brasil , nas cores e nos temas


"Comecei a pintar desenhando o mundo modesto que me cercava: meus animais, minha varanda, o interior da casa, retratos de vizinhos. Estudos de observações amorosas das coisas que estimava. Tudo em preparação lenta, porque, graças a Deus, nunca fui habilidosa". Nessa confissão modesta, a pintora Djanira revela institivamente a temática de sua obra singular, considerava como uma janela para a arte brasileira. "O povo comum, o folclore, a vida cotidiana, exercem sobre mim a maior atração", costumava afirmar a pintora, dona de estilo característico em assuntos plásticos de inspiração nativa. Corpulenta figura de mulher, meio índia e dedicada à produção multicolorida de temas populares nacionais, ela foi uma autodidata. Profundamente intuitiva, Djanira compôs uma extensa obra de cunho formalista. Rotulada no começo como primitiva e naïf, ela superou as críticas ao pintar motivos alegres e tipicamente nacionais, passando a ser considerada como monstro sagrado e lírico da pintura brasileira. O escritor Jorge Amado, seu amigo pessoal, numa só frase resumiu a essência da artista: "A obra de Djanira é o Brasil"

Djanira

Mercado do peixe

Anunciação Pescadores
Costureira


“Tocando banjo”Gravura guachada 97/100 38 x 32 cm


Djanira Motta e Silva nasceu em Avaré, São Paulo em 20 de junho de 1914, neta de imigrantes austríacos e de indígenas. Djanira foi pintora, desenhista, ilustradora e cenógrafa, Ainda criança muda-se para Porto União, em Santa Catarina. Volta a Avaré em 1928, quando vive entre os cafezais da região. Casa-se com Bartolomeu Gomes Pereira, maquinista da Marinha Mercante, que morre quando seu navio é torpedeado durante a Segunda Guerra Mundial 1952 - Salvador BA - Casa-se com José Shaw da Motta e Silva. Depois de mudar-se para São Paulo, adoece de tuberculose, realizando assim seu primeiro desenho quando recebia tratamento para a doença no Sanatório Dória, em São José dos Campos, em meados dos anos 30. Instala, em Santa Teresa, Rio de Janeiro e estreita seu contato com a arte, ponto de encontro de artistas e intelectuais na época era a Pensão Mauá, onde estava hospedada. Por volta de 1940, passa a ter aulas com Emeric Marcier e Milton Dacosta, seus hóspedes, e também freqüenta curso noturno no Liceu de Artes e Ofícios. Em 1943, expõe pela primeira vez em uma mostra individual, na Associação Brasileira de Imprensa. Reside em Nova York entre 1945 e 1947 onde é influenciada pela pintura de Pieter Brueghel. Nesta mesma época, conhece Fernand Léger, Joan Miró e Marc Chagall. Ao voltar ao Brasil, realiza o mural Candomblé para a residência do escritor Jorge Amado, em Salvador, e painel para o Liceu Municipal de Petrópolis, no Rio de Janeiro.De volta ao Rio de Janeiro, da sua viagem á União Soviética, torna-se uma das líderes do movimento pelo Salão Preto e Branco, um protesto de artistas contra os altos preços do material para pintura. Em 1963 realiza o painel de azulejos Santa Bárbara, com 160 m2, no túnel Catumbi, Laranjeiras, Rio de Janeiro. Profundamente religiosa, ingressa na Ordem Terceira Carmelita, da qual recebe o hábito com o nome de Irmã Teresa do Amor Divino. Em 1972 recebe do Vaticano a Medalha e Diploma da Cruz “Pro Ecclesia et Pontifice”, conferida pelo Papa Paulo VI. Djanira, aliás, foi a primeira artista latino-americana representada com obras no Museu do Vaticano, para quem ofereceu a tela “Santana de Pé”, por ela pintada com o braço esquerdo, pois havia fraturado a clavícula. Considerada uma das mais importantes artistas do século 20 no País, Djanira é, sem dúvida, a mais autenticamente brasileira de nossas pintoras, por ter interpretado de maneira singela e poética a paisagem nacional e os habitantes e costumes do país. A artista plástica falece no Rio de Janeiro no dia 31 de maio de 1979.

Carybé : vida e obra

Argentino naturalizado brasileiro, Hector Julio Páride Bernabó, o pintor Carybé, nasceu em 1911, mudando-se para o Brasil por volta de 1919, após um período na Itália. Entre os anos de 1927 e 1929, freqüentou a Escola Nacional de Belas Artes. Enviado a Salvador pelo jornal “Prégon” em 1938 (disse ele: “me deram o melhor emprego do mundo – viajar e mandar desenhos. Mas quando cheguei a Salvador, o diário tinha falido”), acaba ficando desempregado e faz uma viagem por todo o litoral norte do Brasil. Nesta época começou a registrar a cultura local através de sua arte: a capoeira, o candomblé. Voltou para Buenos Aires e em 1939 fez sua primeira exposição coletiva, com o artista Clemente Moreau, no Museu Municipal de Belas Artes de Buenos Aires. No início dos anos 40 viajou pela América Latina, e passou alguns anos em Buenos Aires, onde trabalhou em jornais, como ilustrador de livros e traduziu o livro Macunaíma, de Mário de Andrade, para o espanhol. Em 1943 fez sua primeira exposição individual e ilustrou o livro "Macumba, Relatos de la Tierra Verde", de Bernardo Kordan.No Rio de Janeiro, ajuda a fundar o jornal Diário Carioca, em 1946. Em 1949 é convidado por Carlos Lacerda a trabalhar em seu jornal, a Tribuna da Imprensa, onde fica até 1950.Convidado pelo Secretário da Educação Anísio Teixeira, Carybé muda-se definitivamente para a Bahia, onde batalha pela renovação das artes plásticas, ao lado de outros artistas, como Mário Cravo Júnior, Genaro de Carvalho e Jenner Augusto. Em 1957 naturalizou-se brasileiro, e é considerado um ícone de “baianidade”. Entre seus diversos amigos estava o escritor Jorge Amado, que escreveu O Capeta Carybé, onde define o amigo como alguém que “é todo feito de enganos, confusões, histórias absurdas, aparentes contradições, e ao mesmo tempo é a própria simplicidade (...)”. A arte de Carybé foi por vezes um expressionismo marcante, com um sentimento carregado em cores escuras. Mas o que marcou presença foi o retrato de um povo, sua religião e seus costumes, passados por vezes de maneira surreal. Ao retratar o povo, Carybé não estava fazendo uma pintura de cunho social, não acreditava neste poder da arte. O que ele queria, e conseguiu, era passar para a tela seu testemunho de uma cultura rica em detalhes, e da qual ele fez questão de se aproximar.Há uma história curiosa por trás do nome pelo qual o argentino Hector passou a ser conhecido. O artista pensava que seu apelido era derivado do nome de um pássaro pertencente à fauna brasileira e foi o amigo Rubem Braga quem esclareceu o mal entendido: Carybé é o nome de um mingau dado às mulheres que acabaram de parir. Com bom humor ele apenas disse: “que bom, eu adoro mingau”.Carybé fez diversas ilustrações de livros para diversos autores da literatura, entre eles, Jorge Amado, Rubem Braga, Mário de Andrade e Gabriel García Marquez, além de ilustrar livros de sua autoria e co-autoria, como Olha o Boi e Bahia, Boa Terra Bahia, com Jorge Amado. Em 1981, após 30 anos de pesquisa, publica a Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia.Carybé morreu em 1997, na cidade de Salvador.

Jenner Augusto pintor e muralista


Jenner Augusto (1924-2003) nasceu em Aracaju-SE. Em 1940 mudou-se para Salvador-BA, tendo na década de 60, se notabilizado por suas pinturas tendo como motivo o bairro de Alagados. Participou da mostra Baianos na Filadélfia (USA em 1966), e fez exposições na França, Itália, Holanda, Inglaterra, Bélgica e outros países. No Brasil expôs nas cidades do Recife, São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e outras. Seus trabalhos constam do acervo de importantes Museus e coleções particulares. Jenner além de pinturas fez ilustrações para livros, serigrafias e painéis cerâmicos.
Biografia
Jenner Augusto da Silveira (Aracaju SE 1924 - Salvador BA 2003). Pintor, cartazista, ilustrador, desenhista, gravador. Reside em diversas cidades de Sergipe. Na cidade de Lagarto realiza cartazes para o cinema local. Em Laranjeiras, por volta de 1940, estuda a pintura de Horácio Hora. Volta a morar em Aracaju em 1944, quando se dedica à pintura e trabalha no comércio. Em 1949, realiza gratuitamente painéis, em estilo modernista, para a decoração do Bar Cacique. Em 1949, muda-se para Salvador, Bahia, e trabalha como assistente no ateliê de Mário Cravo Júnior. Nessa época, participa com Lygia Sampaio e Rubem Valentim da polêmica mostra Novos Artistas Baianos, realizada no Instituto Histórico e Geográfico da Bahia. Desenvolve na cidade alguns trabalhos plásticos sob encomenda, destacando-se o afresco Evolução do Homem, para o Centro Educacional Carneiro Ribeiro, realizado entre 1953 e 1954. Viaja ao Rio de Janeiro para expor individualmente, e conhece Candido Portinari e José Pancetti, que o recomendam à crítica e aos colecionadores. Conhece ainda James e Jorge Amado. Na década de 60, pinta constantemente o bairro de Alagados e paisagens de Salvador. Em 1966, recebe convite para inaugurar a mostra Baianos na Filadélfia. No ano seguinte, viaja por França, Itália, Holanda, Inglaterra e Bélgica, onde conhece Paul Delvaux. Nas viagens, faz anotações, estudos e desenhos, editando-os em um álbum, publicado em 1970. Ilustra o livro de Jorge Amado Tenda dos Milagres. Há pelo menos três livros sobre sua obra: Jenner: A Arte Moderna da Bahia, de Roberto Pontual, editado pela Editora Civilização Brasileira, Os Alagados de Jenner, um álbum com cinco serigrafias e texto de Adonias Filho, editado pela Ranulpho Editora de Arte, e um livro-álbum denominado Jenner, com reproduções de sua obra, em cores e preto-e-branco, desde os primeiros trabalhos, publicado pela Imprensa Oficial da Bahia.

Mural da Escola Classe I de autoria de Carlos Bastos

Mural Jogos Infantis 1949_técnica óleo sobre madeira _259X254cm

Fragmento do Mural Jogos Infantis - técnica óleo sobre madeira 259X254 cm


Auto-retrato 1943_óleo sobre tela_150X90cm

Mais um mural para vocês visitarem este fica na Escola Classe I , é de autoria de Carlos Bastos, foi pintado em 1949, na técnica tinta óleo sobre madeira ,mede 259x254 , tem como tema Jogos Infantis , vale a pena visitar .
Sobre o autor :
Carlos Frederico Bastos (Salvador BA 1925 - 2004). Pintor, ilustrador, cenógrafo. Realiza sua formação artística na Escola de Belas-Artes da Universidade da Bahia, onde ingressa em 1944 e assiste às aulas de João Mendonça Filho, Raimundo Aguiar (1893-1989) e Alberto Valença (1890-1983). Neste ano, participa, ao lado de Mario Cravo Júnior (1923) e de Genaro (1926-1971), da 1ª Mostra de Arte Moderna da Bahia. Em 1946, muda-se para o Rio de Janeiro, concluindo os estudos na Escola Nacional de Belas Artes - Enba. Estuda também na Sociedade Brasileira de Belas Artes e na Fundação Getúlio Vargas - FGV, aluno de Santa Rosa (1909-1956), Iberê Camargo (1914-1994) e Carlos Oswald (1882-1971). Paralelamente, faz cursos particulares com Candido Portinari (1903-1962) e aulas de cenografia com Martim Gonçalves (1919-1973). Em 1947, de volta a Salvador, organiza uma primeira individual na Biblioteca Pública. Nesse mesmo ano, realiza especialização na Arts Students League, Nova York. Em 1949 segue para Paris, onde faz cursos de pintura mural e afresco na École Nationale Superieure de Beaux-Arts [Escola Nacional Superior de Belas Artes] e aulas de desenho na Académie de la Grande Chaumière. De volta ao Brasil, em 1951, participa do 1º Salão de Arte Moderna, 1952, e do Salão Preto e Branco, 1954, entre outros. Após novo período em Paris (1957/1958), monta seu ateliê no Solar da Jaqueira em Salvador, fixando-se na cidade. Em 1962, um acidente o mantém por longo período em cadeira de rodas. Em 1965, edita Santos e Anjos da Bahia, com prefácio de Jorge Amado (1912-2001), momento em que uma paralisia leva-no a novo período em cadeira de rodas. Ilustra diversos livros nas décadas de 1970 e 1980.

sábado, 16 de maio de 2009

Muralismo

Diego Rivera pintando um mural
A Pintura Mural difere de todas as outras formas de arte pictórica, por estar profundamente ligada a arquitetura. Nessa técnica, o emprego da cor e do desenho e o tratamento temático podem alterar radicalmente a percepção das proporções espaciais da construção.
Muralismo é arte da pintura mural, que engloba o conjunto de obras pictóricas realizadas sobre parede. A técnica de uso mais generalizado é a do afresco, que consiste na aplicação de pigmentos de cores diferentes, diluídos em água, sobre argamassa ainda úmida.
História
A pintura Mural tem raízes no instinto primitivo dos povos de decorar seu ambiente e de usar as superfícies das paredes para expressar idéias, emoções e crenças. Entre os povos mesopotâmicos, egípcios e cretenses, os murais eram empregados para decorar palácios e monumentos funerários. Também foram cultivados nas civilizações grega e romana, embora destes tenham restado poucos exemplares, entre os quais se destacam os encontrados nas ruínas de Pompéia e Herculano. A técnica de pintura mural também foi muito empregada na Índia, com brilhantes exemplos como os das cavernas de Ajanta, e na China da dinastia Ming.
A nitidez da cor e a precisão do traçado dos perfis caracterizou a pintura mural da Idade Média e, em especial, a das construções românicas, nas quais costumavam receber afrescos as absides e os painéis laterais das igrejas, com figuras religiosas em atitude hierática. Manifestações importantes da arte mural românica são as igrejas de Berzé-en-Ville, na França, de Oberzell e Reichenau, na Alemanha, e de Tarrasa e Tabull, na Espanha.
No século XIII, os trabalhos de Giotto deram extraordinário impulso à pintura mural e, a partir de então, surgiram grandes mestres dessa técnica. No Renascimento, foram criadas algumas obras-primas do muralismo, como os afrescos da capela Sistina, por Michelangelo, e a “Última ceia”, de Leonardo da Vinci.
Com o interesse progressivo por tapeçarias e vitrais para uso na decoração de interiores, a pintura mural entrou em decadência no Ocidente. Executados os murais pintados por Rubens, Tiepolo, Delacroix e Puvis de Chavannes, houve poucas obras importantes após o Renascimento. No século XX, no entanto, a pintura mural ressurgiu, com todo vigor, em três fases principais: um gênero mais expressionista e abstrato que surgiu a partir de grupos cubistas e fauvistas, em Paris, e se manifestou nos trabalhos de Picasso, Matisse, Léger, Miró e Chagall; outro que se manifestou a partir do movimento mural de curta duração, na década de 1930, nos Estados Unidos.
Na Bahia , na década de 50, essa arte teve grande impulso, e o maior legado deixado, foi o conjunto de murais que fazem parte da Escola Parque, no bairro da Caixa D'Água , destancando-se os seguintes artistas, Mário Cravo, Carybé, Carlos Mangano, Jenner Augusto e Maria Célia Magalhães .

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Murais Modernistas fazem da Escola Parque uma grande galeria de arte

Maria Célia de Mendonça _A transformação da matéria _técnica óleo sobre compensado

Maria Célia Mendonça _a transformação da matéria -óleo sobre madeira compensada


Mario Cravo_ O homem e a máquina_técnica têmpera sobre compensado

Mário Cravo_ O homem e a máquina _técnica têmpera sobre compensado

Jenner Augusto_A evolução humana_técnica afresco

Jenner Augusto _ a evolução humana _técnica afresco
Carybé _ A energia _técnica têmpera sobre compensado
Carybé _A energia _ técnica têmpera sobre compensado
Carlos Mangano _ A evolução humana _técnica afrescoCarlos Mangano _ A evolução humana _ técnica afresco

O Complexo Educacional Carneiro Ribeiro (Escola Parque ) projeto arquitetônico de Diógenes Rebouças, localizado no bairro da Caixa D'Água, criada pelo educador Anísio Teixeira, na década de 50, possui um grande tesouro artístico , que reflete os ecos do modernismo na Bahia, reunindo murais dos principais artistas da cena baiana da época , Jenner Augusto ( A evolução humana ), Mário Cravo ( O homem e a máquina), Carybé (A energia), Carlos Mangano (A evolução humana) e a figura feminina de Maria Célia Mendonça ( transformações da matéria).
Os cinco murais do pavilhão de trabalho, assinados por Mário Cravo, Carybé, Jenner Augusto, Maria Célia Mendonça e Carlos Mangano, com temas como 'o homem e a máquina', 'a energia' ou 'a evolução humana', encomendados pelo próprio Anísio Teixeira. Os dois principais painéis, de 20 metros de largura por 12 de altura, foram feitos por Cravo e Carybé, que utilizaram a técnica de têmpera a ovo sobre compensado, os afrescos de Jenner Augusto e Carlos Mangano e uma pintura a óleo sobre madeira de Maria Célia Mendonça.

A 5a série A e D iniciam a oficina de criação em moda com inspiração na estética NDEBELE

A oficina começa com o desenho de figuras humanas,masculina e feminina, que servirão de suporte para as criações de moda com inspiração na arte africana Ndebele . Seguida da pesquisa na internet , sobre a arte e a cultura Ndebele .

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Exotismo e muita criatividade nas pinturas corporais africanas das tribos Surma e Mursi

Essa é uma incrível amostra de como a mãe natureza pode inspirar os seres humanos.Foi fazendo inúmeras viagens ao vale da África Omo que o fotógrafo Hans Silvesters tornou-se fascinado pela beleza das tribos de Surma, Mursi, Hamer e de Kurma, tribos estes que compartilham de um gosto pela pintura corporal e extravagantes decorações naturais.Sob o olhar de Hans, essa linda tribo de Surma e Mursi do vale do leste de África Omo, mostradas na imagens abaixo , apresenta com graça e elegância uma tribal decoração natural fashion. Estilistas de primeira.Entre composições coloridas de amarelos brilhantes, brancos e vermelho terra, utilizando gravetos, palhas, flores exóticas e folhas, os acessórios e decorações extraordinárias são criativamente elaboradas.Verdadeira contemplação à natureza!!!!O fotógrafo Hans Silvester registrou imagens de membros de duas tribos africanas, os Surma e Mursi, ficando fascinado pela beleza de ambas, que têm um gosto comum pela pintura corporal e pelo uso de maneira muito criativa de adereços encontrados na natureza.Para os membros destas tribos, uma folha, uma flor, ou raíz, são facilmente transformadas em acessórios e, depois, a decoração é enaltecida com pinturas corporais. As fotos das tribos africanas foram reunidas pelo fotógrafo no livro Natural Fashion (Moda Natural, em tradução livre), lançado pela editora Thames & Hudson.As pinturas corporais das tribos Surma e Mursi são feitas de pigmentos extraídos de pedras em pó, plantas, frutos e barro.

VISITE A EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL :BENIN ESTÁ VIVO AINDA LÁ - ANCESTRALIDADE E CONTEMPORANEIDADE